sábado, 22 de março de 2008

segunda-feira, 10 de março de 2008

De Condeixa a Lavos e as memórias de outrora

Depois de uma semana sem pedal, o domingo trouxe um apelo íntimo e um desafio irrecusável. A família ficava ainda na cama. A falta de companheiros para pedalar e a necessidade de ir até Lavos (não se pode faltar ao aniversário da sogrinha... não é), pôs-me em cima da bike e a caminho de Montemor-o-Velho, naquele percurso rolante ao longo da ribeira e da estrada Condeixa - Montemor, com aquela nortada fresquinha pela frente e o mar no "horizonte" de chegada.
Depois de passar a pista de remo e quando virava para o parque de merendas de Montemor, uma voz atrás dizia: "Não é para aí ... é para aqui". Era o amigo Girão e mais três bttistas, que haveria de encontrar mais à frente e que seguiam directamente para a Figueira da Foz. Rumando mais a Sul, fui deixando para trás Ereira, Abrunheira, Reveles, até chegar junto do Rio Mondego. Aí, o cenário tantas vezes idílico do maior rio inteiramente português, deu lugar ao pesadelo de ver tantas redes de pesca ao "Meixão", que as autoridades marítimas persistem em fazer que não vêem ou pior, a alegar que os meios são escassos para actuar.







E para apanhar aqueles minúsculo peixes, ou melhor, aqueles animais que têm a ousadia de tentar subir o rio para chegar ao local de partida das suas progenitoras enguias, tudo o resto, ser vivo ou inerte, ali fica retido naquela rede de malha apertada e acaba na margem em cima de uma qualquer "mota" (designação dada aos estradões por meio dos campos de arroz do Mondego), apodrecendo ao sol e à chuva ou sendo arrastado pela nortada forte do fim da tarde.

E, estaria até agora aquela imagem a martelar-me a cabeça, não fosse mais à frente, já em plenas salinas dos Armazéns de Lavos, aquele bando de flamingos, impávidos e serenos á minha passagem e ao ficarem bem ou mal na foto.



Alguns metros depois, um barco outrora usado para transporte de sal, recuperado e ancorado junto ao Museu do Sal, no cada vez mais assoreado Esteiro dos Armazéns,



chorava de dor ao ver mais abaixo os seus pares enterrados e apodrecidos no meio do lodo que inunda o canal.



Aproximava-se o banho quentinho. Daí até casa, ainda uma passagem por um ou outro trilho sobejamente conhecido, para verificar de o piso estava bom, se as subidas se tinham inclinado ao contrário, ou se as pedras tinham rolado para as bermas e a areia tinha voado com o vento.
Mas não... tudo estava como devia estar: as subidas continuavam a ter um só sentindo... o de subir, as pedras pesadas demais ali continuavam e a areia... essa tinha voado mas fora substituída por outra...
Tudo estava como sempre conheci e como deveria estar ...
E... com toda a certeza, as redes... essas lá continuariam aguardar, como há 30 anos, que as autoridades marítimas as vissem ou que, as vendo, tivessem os meios para as tirar e queimar.
Ou será que devo dizer... que as autoridades tenham vontade para fazer o que deve ser feito...!!!???

terça-feira, 4 de março de 2008

Serra D'Ossa



Aproveitando uma viagem até Estremoz, na companhia de dois companheiros, fomos fazer o reconhecimento para a Maratona de Estremoz.



O primeiro objectivo estava lá bem ao fundo, sempre acompanhado de paisagens magnificas.



Descidas fabulosas



E por fim o primeiro objectivo



Companheiros de viagem



Muito eles esperaram eles...


No fim fica a recordação de uma manhã bem passada e um até já, até dia 13 de Abril.







segunda-feira, 3 de março de 2008

Projecto de Vida.

Depois de mais um fim de semana a pedalar que ainda esta semana vai ser objecto de um post, encontrei razão para a criação de um post regular, fotos que representam aquilo que podia ser o objectivo para um projecto de vida.